quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Jorgetes e Manelinhas, vão de retro!


Em estúpida resposta pseudo-desculpabilizante disto

“O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, disse ontem que a Igreja «não tem nada contra» casamentos entre católicos e fiéis de outras religiões, mas pediu que essas uniões respeitem os «valores católicos» das famílias. […] Segundo o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Morujão, a advertência do Cardeal Patriarca é um “justo conselho de realismo” e afastou de qualquer «discriminação ou menosprezo» pelo islamismo”.
Jornal Metro, 15 de Janeiro de 2009

Eu, que sou muito, muito burro, gostava que me dissessem:
1. porque é que alguém que “não tem nada contra” alguma coisa, prefere e profere a supremacia de “outra” coisa?
2. o que são, nestas matérias, a “justiça” e o “realismo” de um conselho?
3. como é que depois de tanto disparate junto e de tão explícitos ataques ainda falam em ausência de “discriminação ou menosprezo”?
4. porque é que há ainda quem não veja que… cada tiro, cada melro?
5. por quanto tempo haverá gente a seguir “conselhos” de semelhante seita?

2 comentários:

Anónimo disse...

Uau, estava lendo um post no Lilás com Gengibre quando me deparei com um comentário do autor do artigo que terminei de ler ontem.
Aproveito, então, para te parabenizar pelo trabalho. =)

Gregory

Nuno Santos Carneiro disse...

Obrigado, Gregory, pela retribuição na sequência de visita a esta Via, que (tendenciosamente) continua a querer ser Fáctea.