terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mulher... Cantada Assim.


Sempre e sempre esta pérola. Voltar a Delírios, Delícias é sempre um regresso a mim. A escuta relembrada fez-me perceber como pode ser tão certeira esta ode.

Para ouvir e decorar.

A todas as mulheres e respectiv@s amantes.


Mulher da Vida


Mulher é muito mais que ter um sexo

É mais que ser do homem complemento

É mais que ser o avesso e o diverso

Mulher é muito mais que sofrimento

Mulher é muito mais que companhia

É mais que ser sujeito ou objecto

É mais que ser amor e alegria

Estrela Montenegro do universo


Mulher é muito mais que mãe e filha

É mais do que eu penso do infinito

É mais que ser amante ou rainha

Mulher é muito mais do que o bonito

Mulher é a vida

A vida é mulher

Toda mulher é mulher da vida


Milton Nascimento / Fernando Brant

(também na voz de Simone)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Obrigatório ler... Em Defesa de Nós!


Um cheirinho, para aguçar apetites:

"A ironia romântica e a melancolia são inseparáveis. Ser melancólico é viver numa dúvida perpétua, numa confusão persistente. Essa vaga desorientação, se for vista de uma forma adequada, não é um fracasso do conhecimento. É, ao invés, uma disponibilidade honesta para aceitar o facto de que nunca podemos saber nada em definitivo, que somos inevitavelmente ignorantes da verdade no seu todo. Ao aceitarmos esta conclusão, temos muitas vezes de suportar um pesaroso limbo. Mas também ficamos abertos à veloz interacção entre as oposições da vida e a possibilidade de compreender, ainda que brevemente, a natureza da interacção. Essa abertura é necessariamente irónica, porque nunca adopta com sinceridade qualquer interpretação, ou qualquer antinomia. Esta posição em aberto é, de facto, brincalhona, quase inocente, perfeitamente sintonizada com a possibilidade, a ambiguidade irredutível da experiência, os incertos e trôpegos murmúrios do tempo".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mais parabéns


Ainda que novamente atrasados, os parabéns a este meu filhito.
Algo abandonado, nos últimos tempos.
Mas sem perder pelas demoras.