sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Ascoroso


Gonçalo da Câmara Pereira. Bastião da Tauromaquia, do marialvismo, do chauvinismo, da labreguice com a "nobreza" e a monarquia de dedo em riste. Triste. Estúpido, mais do que os touros que gosta de pegar. Porque gosta de dizer, com sorriso ascoroso em comentário de programa igualmente ascoroso que "a homossexualidade é doença, se pega, que é, como se costuma dizer, o que pega de empurrão”. Novamente risos em pose tauromáquica a dar cotoveladas noutro palerma chamado Cláudio Ramos, mas que ainda assim conseguiu ser menos palerma do que é costume ao afirmar que não, que não é doença (espanto… ou quem sabe se caminho de real afirmação). Um esterco que mostra que a "verdade" (a deste labrego e a de muitos outros) não compensa. Mais do que isso: faz mal, é perigosa, replica as inclassificáveis reacções que quotidianamente vemos repetidas. Porque, seja a redundância redundante, a "verdade" não é verdade. E é um nojo quando se diz verdade.
Pergunta seguinte: quando é que este esterco de programa é retirado do ar?

PS - Naturalmente, os touros não têm culpa do palermóide do Gonçalo e conseguem ser pintados a rosa, cor que não ficava nada mal ao palermóide. Não bastava era vesti-la, era preciso senti-la.

1 comentário:

Anónimo disse...

Adorava ver um touro a espetar um corno no cú desse Gonçalo, e aí sim, a gente ia ver se a "doença" se pega...

FM