sexta-feira, 4 de abril de 2008

De Oito a Ene


São os meses do encanto. São as palavras no ouvido. São todas as coisas ditas e as que falta dizer. São os beijos que não chegam. São as coisas com todas as coisas lá dentro. São os dias da semana em que te procuro. São os lados que parecendo separados se unem. São os dedos de uma mão cheia de três dedos teus. São a tua mão cheia de três dedos meus. São as horas repetidas por três para fazer cada um dos dias que não se repetem. São o caminho para n. São oito porque oito, mas não oito para que não necessitemos de contar.

2 comentários:

Anónimo disse...

É o infinto que ambiciono contigo. Há esse oito deitado que nos aguarda no passar das horas, dos dias que já contamos e contaremos.

Mas como te poderei amar neste mundo tão concreto se contigo tudo ascende ao abstracto?

Eu, esse balão sonhado que pelos céus voava, deambulando em sonhos múltiplos. Soubeste agarrá-lo e levá-lo contigo, para seres comigo de novo criança, pela rua fora.

Amo-te meu doce anjo.

Tão teu

MM

Nuno Santos Carneiro disse...

Que palavras sobram depois das de MM? Nenhumas. Para quê!?