A new, highly drug-resistant strain of the “flesh-eating” MRSA bacteria is being spread among gay men in San Francisco and Boston, researchers reported on Monday.
In a study published online by the journal Annals of Internal Medicine, the bacteria seemed to be spread most easily through anal intercourse but also through casual skin-to-skin contact and touching contaminated surfaces. (...) The new strain seems to have “spread rapidly” in gay populations in San Francisco and Boston, the researchers wrote, and “has the potential for rapid, nationwide dissemination” among gay men. (...) A separate part of the study found that gay men in San Francisco were about 13 times more likely to be infected than other people in the city.
The San Francisco researchers suggested that scrubbing with soap and water might be the most effective way to stop skin-to-skin transmission, particularly after sexual activities. (...) Nearly 19,000 people died in the United States from MRSA infections in 2005, the Center for Disease Control and Prevention has reported.
The New York Times, January 15, 2008
Ah, Ok.
Hoje fiquei a saber que:
- só os gays dão apertos de mãos (e entre eles!), coisa mais do que certa numa cidade como São Francisco (tendo deixado de cumprimentar a restante população da cidade);
- os gays sabem de antemão (mas que não seja de mão-na-mão) quem vão cumprimentar, o que significa que numa cidade como São Francisco passará a ser obrigatório escrever na testa de alguns cidadãos: “Gay - aperte se quiser ficar doente, fuja se quiser continuar saudável”;
- os gays passarão a ter como ídolo Michael Jackson e apenas ele, único ser saudável à face da terra porque não toca em superfícies (certamente contaminadas, sobretudo se por elas passarem gays);
- só os gays gostam de penetração anal, coisa igualmente plausível em São Francisco e nos restantes locais do mundo; mas mais: se não-gays encontrarem prazer numa parte mais recuada do corpo d@ parceir@, tudo bem!;
- há que conter os gays para bem da nação no seu todo – estava a estranhar o não retorno dos “asilos para invertidos”; resta é perguntar como se vai saber, não havendo um forte cumprimento de mãos, uma camisolinha de marca, um pulso mais oscilante (coisas que muito respeito, obviamente), quem se deve meter no asilo;
- há gays e “other people” em São Francisco – coisa sempre simpática de se saber, mesmo que não se saiba de que gays é que estão a falar e quem pode ser incluído na digna (?) categoria de “other people”;
- “soap and water are a gay’s best friends” e que quem mexe a anca de forma própria para o que a biologia lhe ditou está dispensado de se lavar como deve ser (até porque não vai apertar a mão a semelhantes criaturas);
- o Center for Disease Control and Prevention já recuperou das atrocidades nazis que proferiu aquando do aparecimento da SIDA (essa enfermidade que era “cancro gay” – sim, sim, tem-se visto!), porque volta a poder recomendar água e sabão (é só o começo do “Control”, provavelmente) e a ter destaque noticioso num dos mais importantes jornais norte-americanos;
- o que sempre assustou mais na SIDA foi o que menos morreu, porque está vivinho da Silva e, como é fácil de ver, vivinho de Bush, pois não há como negar - ou seja, a imperiosa ordem: "se gay é, vá morrer a outro lado e não infeste".
Bravo!!!!!!!!
Hoje fiquei a saber que:
- só os gays dão apertos de mãos (e entre eles!), coisa mais do que certa numa cidade como São Francisco (tendo deixado de cumprimentar a restante população da cidade);
- os gays sabem de antemão (mas que não seja de mão-na-mão) quem vão cumprimentar, o que significa que numa cidade como São Francisco passará a ser obrigatório escrever na testa de alguns cidadãos: “Gay - aperte se quiser ficar doente, fuja se quiser continuar saudável”;
- os gays passarão a ter como ídolo Michael Jackson e apenas ele, único ser saudável à face da terra porque não toca em superfícies (certamente contaminadas, sobretudo se por elas passarem gays);
- só os gays gostam de penetração anal, coisa igualmente plausível em São Francisco e nos restantes locais do mundo; mas mais: se não-gays encontrarem prazer numa parte mais recuada do corpo d@ parceir@, tudo bem!;
- há que conter os gays para bem da nação no seu todo – estava a estranhar o não retorno dos “asilos para invertidos”; resta é perguntar como se vai saber, não havendo um forte cumprimento de mãos, uma camisolinha de marca, um pulso mais oscilante (coisas que muito respeito, obviamente), quem se deve meter no asilo;
- há gays e “other people” em São Francisco – coisa sempre simpática de se saber, mesmo que não se saiba de que gays é que estão a falar e quem pode ser incluído na digna (?) categoria de “other people”;
- “soap and water are a gay’s best friends” e que quem mexe a anca de forma própria para o que a biologia lhe ditou está dispensado de se lavar como deve ser (até porque não vai apertar a mão a semelhantes criaturas);
- o Center for Disease Control and Prevention já recuperou das atrocidades nazis que proferiu aquando do aparecimento da SIDA (essa enfermidade que era “cancro gay” – sim, sim, tem-se visto!), porque volta a poder recomendar água e sabão (é só o começo do “Control”, provavelmente) e a ter destaque noticioso num dos mais importantes jornais norte-americanos;
- o que sempre assustou mais na SIDA foi o que menos morreu, porque está vivinho da Silva e, como é fácil de ver, vivinho de Bush, pois não há como negar - ou seja, a imperiosa ordem: "se gay é, vá morrer a outro lado e não infeste".
Bravo!!!!!!!!
PS - Thanks, love, for your precious information.
2 comentários:
Esta notícia parece conter os mesmo erros graves que existiram quando apareceram os primeiros casos de sida- associação a certos "grupos de risco".
Que eu saiba, as bactérias não andam a escolher pessoas com uma certa orientação sexual...
Será que não se aprendeu com os erros que se fizeram com o HIV?
Será que vamos voltar á caça ás bruxas??
Ai ai
Exacto, Fernando. A ideia é essa. Obrigado pelo reforço à intenção do post. Sempre sai sublinhada a memória de que continuamos sem saber o que (não!) mudou em relação à "condenação gay".
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