A mais viva razão que ontem encontrei para (felizmente) ter estado na reunião da Comissão Promotora do Congresso Feminista 2008 foi a prova, mais do que repetida, que quem não entende o porquê de lá termos estado não entende nada quando fala de mulheres. Não entende nada quando fala de desigualdades, sejam elas quais forem. O trabalho sério, empenhado, trabalhoso enfim, que por lá se desenvolveu (depois de tanto já desenvolvido e a desenvolver), mais sério se tornou com o apelo à presença, no próximo dia 23 nas Portas do Sol, em Madrid. Mulheres espancadas, insultadas, verbal e fisicamente torturadas por um direito que lhes assiste – o de escolher - continuam aqui ao nosso lado (de casa e do país) a sofrer porque põem fim à gravidez (in)desejada. Quem as apoia neste direito, não fica em melhores lençóis (peço desculpa se a palavra é infeliz!).
Fechemos os olhos, os ouvidos, a boca e os macacos restam comprovadamente muito superiores a nós. Aprendi que só costumam matar em caso de (extrema) necessidade de sobrevivência. Ao que parece, nós continuamos a costumar matar em caso de (extrema!!!????) vivência.
E repare-se que da luta constam as CATÓLICAS pelo Direito a Decidir.
Fechemos os olhos, os ouvidos, a boca e os macacos restam comprovadamente muito superiores a nós. Aprendi que só costumam matar em caso de (extrema) necessidade de sobrevivência. Ao que parece, nós continuamos a costumar matar em caso de (extrema!!!????) vivência.
E repare-se que da luta constam as CATÓLICAS pelo Direito a Decidir.
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