sábado, 24 de maio de 2008
Homo-Amantes
terça-feira, 20 de maio de 2008
Mais Arco-Íris
Num agradecimento sincero e (sinto que) recíproco a quem se quis juntar, sob a sempre sabedora mão de quem organiza coisas assim e que na história, pelo menos de nós, ficarão.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Escrita Ensonada
O sono torna necessariamente diáfana a fronteira entre o que está por dentro e o que está por fora de nós. Porque a voz arrastada que o prepara pode às vezes fazer pulsar muito mais do que algumas das vozes que vigilantemente produzimos. No abandono mutuamente consentido. No fim do desespero que anuncia. Na estreiteza dos braços superficialmente inertes mas profundamente entrelaçados. Ou nas fronteiras que apostarmos em dissolver.
Para que eu continue a acreditar no porquê de muitas escritas.
domingo, 11 de maio de 2008
Funny Monkeys
Divirtam-se tanto quanto eu.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Feitiço Viagra
Admitindo que às vezes possa ser um motor de arranque, que sobretudo sirva o fármaco para ouvirmos mulheres (ou homens) que falam assim.
“Tenho 62 anos e sou mãe de seis filhos, hoje adultos. Há dois anos, quando comecei a constatar a diminuição do ímpeto do meu marido, que tem 64 anos, tive uma imensa alegria. E o que foi acontecer? Inventaram um medicamento chamado Viagra e eis que o devasso do meu marido voltou ao activo. Amo-o muito, mas acho que já merecia bem um repouso. Sem contar que o medicamento custa dez dólares o comprimido e, só na semana passada, tomou quatro!”
Courrier Internacional – Número 146 – Abril de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Ser Feliz
Só pessoas como Chavela podem dizer, com a voz no mais fundo recanto do coração, coisas assim. Num cheiro das mulheres que prenuncia como desejadas. A conceder direito aos amantes mas não aos senhores. A homenagear as más senhoras. A regar a voz e o mundo com vinho, flores e sol. A rebentar de liberdade cantada, em janelas abertas, em varandas tentadoras. Sem ser de lugar algum, sendo de todos eles. Sem idade nem devir.
E a dizer-nos a mais bela de todas as verdades: que a felicidade nos dá a cor e o ser.
No soy de aquí
Me gusta el sol y la mujer cuando llora,
las golondrinas y las malas señoras,
saltar balcones y abrir las ventanas,
y las muchachas en abril.
Me gusta el vino tanto como las flores,
y los amantes pero no los señores,
me encanta ser amigo de los ladrones,
y las canciones en francés.
No soy de aquí ni soy de allá,
no tengo edad ni porvenir,
y ser feliz es mi color y identidad.
Me gusta estar tirando siempre
en la arena, o en bicicleta
perseguir a Manuela,
y todo el tiempo para ver
las estrellas.
No soy de aquí...
Chavela Vargas
(em imagem maravilhosa de Gala Dittmar)
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Esquizómetro
Por precaução, vou deixar de ler (e já pouco o lia) este pasquim potenciador da doença.