“… os portugueses são de um individualismo mórbido e infantil de meninos que nunca se libertaram do peso da mãezinha…; [a História de Portugal foi sempre] repartida entre o anseio de uma liberdade que ultrapassa os limites da liberdade possível (ou sejam, as liberdades dos outros, tão respeitáveis como a de cada um) e o desejo de ter-se um pai transcendente que nos livre de tomar decisões ou de assumir responsabilidades, seja ele um homem, um partido ou D. Sebastião”.
Jorge de Sena – Sermão da Guarda, 1977
Jorge de Sena – Sermão da Guarda, 1977
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