Peço desculpa pela petulância, mas não queria deixar de vos apresentar a DESCONHECIDA rapariga a quem pedi a fotografia deste post. Não resisto à imagem dela e peço perdão aos CONHECIDÍSSIMOS manequins Sofia Baessa, Jô, Diana Parente, Patrícia Zhu, Diana Pereira, Lúcia Garcia, Isabel Pereira, Sónia Balacó, Miléne Veiga, Pedro e Ricardo Guedes, Nuno Lopes, Rodrigo Soares, Mário Franco e Filipe Salgueiro por achá-la mais bonita do que vocês. Bem sei que não receberam QUALQUER QUANTIA pela imaculadíssima campanha a que se dedicaram sob o lema FEIO É FUMAR. De facto, esta rapariga que vos apresento é feiíssima, mas ainda assim prefiro-a.
Vocês, meus condescendentes manequins, FICAM PARA A HISTÓRIA, ao passo que nunca NIGUÉM SABERÁ quem foi a minha menina. Morreu aos 91 anos, elevou a perna até ao pescoço sendo já septuagenária. Foi uma INFELIZ POR TER FUMADO e pediu-me que vos dissesse que apenas de uma coisa se arrependeu na vida: DE TER FUMADO. Ou melhor: de ter fumado menos do que devia para que tivessem razão na PARVOÍCE que defendem em tão maravilhosa campanha. Era louca, a rapariga, mas até lhe dou alguma razão. Não gostava muito de cuspo, nem de limpar as unhas com um garfo, nem de baixar as cuecas com ar de pêga rasca. Lamentou não ter um palminho de cara para fingir que era a Rosa Mota a arder de tesão.
Chorei por ela e prefiro-a.
Mas enfim, os loucos costumam gostar uns dos outros.
Adeus, meus caridosos manequins, e até à efemeridade.
Adeus, minha Lili, e até à eternidade.
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