domingo, 28 de dezembro de 2008

És linda, melhéir!



Há já alguns dias que, desde esta minha galáxia, dou por mim alcoolizado por um espécime estranhíssimo que anda por aí, perto de vós, vestindo umas saias em desuso, com uma cara terrorífica e uma boca medonha de onde saem os vapores que me alcoolizam. A receita dos rasquíssimos vapores está aqui.

Na minha galáxia vivemos mais de factos do que de vapores destes e, como tal, não percebemos nada dessa coisa de “lei natural”, de “respeito pela criação do homem e da mulher”, de “destruição da obra de Deus”. Percebemos mais da linguagem da criação de nós do que desse tal Deus, que não tem feito grande coisa, mas vocês lá saberão melhor do que fala este espécime. É estranho, mesmo estranho o que ele vaporiza, com uns bafos de “protecção da espécie como a protecção das florestas”. Isso inclui proteger este espécime? Ai, credo! Agora fiquei mais alcoolizado!
Acho que nesse ano em que vão entrar, um tal de 2009, já passou tempo a mais para que estes bafos continuem a rodear-vos, mas talvez vos dê uma moca tão forte como a que o espécime me deu a mim. Se servir para isso, pode não ser mau. O pior é que podem ficar demasiado tempo emborrachados se ele for protegido. Cá por mim, vou continuar a expurgar todas as manhãs a lei dessa tal “natureza”, a assediar quem me apetecer com o orifício (belíssimo) com que costumo expurgar-me, a usar outros orifícios para esse e outros efeitos e espero que dêem um banho de loja ao espécime. Pode ser o começo de uma coisa menos má, com tudo o resto que terão que fazer para deixarem de viver aterrorizados. Sejam felizes, meninas, como homens, como mulheres, como qualquer coisa que se pareça (ou não) com isso, desde que se pareça com o que melhor vos fizer à alma.

Mas vos peço, só isso vos peço, que façam tudo o que a estranha personagem não quer, ou que não façam o que ela quer.

Vão ver que vale mais a pena do que terem pena de se deixarem ir em semelhantes penas.

Até ao próximo ânus! ;-)

Sem comentários: